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segunda-feira, outubro 05, 2015

A Filosofia Lean Aplicada à Construção Civil


O modelo de construção enxuta (ou lean construction) toma por base os princípios do sistema Lean e os aplica ao setor da construção civil. De acordo com o presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon), Marcos Novaes, o conceito pretende identificar os pontos que são diferenciais para o cliente. “Muitos construtores acham que colocar uma sauna em um prédio vai agregar valor, mas muitas vezes o cliente está mais preocupado com outras questões, como a segurança”, explica.
Segundo Novaes, para eliminar o desperdício que existe na cadeia de valores da construção civil é necessário seguir três passos: planejamento da periodicidade da obra, desenvolvimento dos projetos e produção. Neste ponto, o presidente ressalta a necessidade de o engenheiro ir diretamente ao chão de fábrica (também chamado de gemba). “Há uma inversão de valores. O engenheiro busca os funcionários para oferecer treinamento e orientação, e não o contrário.”
O professor Carlos Formoso, membro do Grupo Internacional para a Construção Enxuta (IGLC), explica que os principais impactos da implantação do modelo são o aumento da confiabilidade da produção, redução dos prazos e, ao longo do tempo, aumento da produtividade. “Há também implementações que implicam no aumento da satisfação dos clientes”, acrescenta. “É uma jornada de longa duração que leva a mudanças radicais”.
Fonte: O Povo
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A Importância de Equipamentos de Segurança na Construção Civil

Uso de Equipamentos de Segurança são Fundamentais para Evitar Acidentes no Canteiro de Obras

A indústria da construção civil é uma das áreas mais antigas de atuação do homem e com o passar dos anos, só vem evoluindo e expandido cada vez mais. Em Pato Branco, esse crescimento pode ser observado diariamente, pois prédios e novas residências aparecem a cada dia.
Assim como é um dos ramos que oferecem muitas vagas de emprego, também é um local que infelizmente apresenta muitos riscos para a ocorrência de acidentes, principalmente para os trabalhadores da obra. Contudo, muitos dos acidentes que acabam acontecendo nos canteiros poderiam ser evitados, se fossem seguidas as normas e usados os equipamentos coletivos e individuais de segurança.
O coordenador do Núcleo de Engenharias e Arquitetura da Faculdade Mater Dei e engenheiro civil Vitor Guerra explica que todas as construções civis são classificadas conforme o seu porte, por exemplo, a obra de uma residência, que tem um porte menor, também tem uma restrição menor quanto às questões de segurança se comparada às de um edifício. Contudo, ele explicou que geralmente as residências não são construídas por construtoras e sim por construtores, e nem sempre tem um engenheiro civil responsável técnico por essa obra, que é o responsável pela segurança dos trabalhadores e de terceiros.
De acordo com Vitor, o engenheiro civil, entre as suas funções, tem a obrigação de orientar os trabalhadores sobre os tipos de equipamentos de segurança que devem usar, como esses equipamentos devem ser acondicionados, utilizados e, principalmente, como não prejudicar terceiros, por exemplo, os pedestres que passam próximo à obra.
Nas construções de grande porte, ele explica que essas são de responsabilidade das construtoras e, quanto às questões de segurança, existem legislações municipais, estaduais e federais que precisam ser seguidas. As legislações municipais variam conforme os municípios, mas todas têm a finalidade de promover a segurança da parte de fora da obra, ou seja, a segurança dos pedestres que passarem próximos à obra. Em Pato Branco, por exemplo, Vitor explica que existe a legislação quanto à colocação de tapumes, onde obras com até 8 metros de altura e afastadas até 2 metros do alinhamento predial devem ter tapumes de 2 metros de altura. Já as obras com mais de 8 metros de altura, afastadas até 2 metros do alinhamento predial, devem ter tapumes de 2,5 metros de altura. Já as obras afastadas até 8 metros do alinhamento predial, não precisam ter tapumes. Outra orientação é que a colocação dos tapumes não pode ultrapassar os ¾ do espaço total do passeio e jamais adentrar a rua. 
Equipamentos de segurança
Dentro dos canteiros de obras existem os equipamentos de segurança individuais e os coletivos. Entre os coletivos, além dos tapumes, existem nos edifícios a colocação das redes de segurança e os balanços de segurança, ambos servem para evitar que qualquer material utilizado na obra caia e atinja um pedestre na rua e também para proteger o próprio trabalhador, caso ele sofra uma queda.
Já os equipamentos de proteção individual, entre os mais usados estão: o capacete, as luvas, os óculos de proteção, as botinas, os cintos de segurança e as máscaras.  
De acordo com Vitor, muitos acidentes que acontecem nas obras acabam ocorrendo pelo mau uso ou pelo desconhecimento de como usar os equipamentos de segurança, por isso a importância da orientação do engenheiro civil sobre o uso dos equipamentos para a sua equipe de trabalho.
Construtoras
O acadêmico de engenharia civil e sócio-gerente de uma construtora em Pato Branco, Clóvis Padoan Filho, comentou que é de fundamental importância que as construtoras sigam as normas estipuladas para a construção civil, porque o não seguimento faz om que a construtora assuma o risco de haver acidentes.
Ele também comentou que a sua construtora está implantando um sistema de gestão da qualidade em que já na instrução de trabalho passada aos funcionários são determinados os tipos de equipamentos que eles deverão usar conforme a etapa da obra. Contudo, ele comentou que uma das maiores dificuldades que as construtoras enfrentam é a conscientização dos trabalhados sobre a importância do uso desses equipamentos. “O maior trabalho não é nem identificar qual equipamento usar ou fazer a compra deles, mas sim fazer com que o funcionário entenda que ele tem que estar com o capacete, que ele deve usar a botina, que ele tem colocar o óculos para trabalhar, para garantir a sua segurança”, relatou.
Fonte: Diário do Sudoeste
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domingo, junho 23, 2013

Ponte Sustentável com Captação de Água da Chuva!!!

1 unique vancouver land bridge Unique Vancouver Land Bridge
    A construção sustentável está saindo das habitações para ganhar espaço nas mais variadas e diversificadas obras entre esse feito podemos destacar a  “The Vancouver  Land Bridge”  a Ponte Sustentável. Essa passarela , na cidade de Columbia River, nos Estados Unidos  une cultura e preocupação com o meio ambiente. Muito já se sabe sobre telhados verde e muros verdes mas  hoje a novidade na construção sustentável é a ponte verde projetada pelo arquiteto americano  Johnpaul Jones.
     A ponte tem 3.800 metros que convida os  caminhantes e ciclistas à uma passeio cheio de interpretações onde o pedestre escuta  o idioma com palavras em várias línguas indígenas sobre a terra, as pessoas e o rio. Ao mesmo tempo mostra fatos  cronológicos sobre a história com murais fotográficos  onde se visualiza como a paisagem mudou ao longo do tempo.

Land Bridge Vancouver, Washington
    O conceito do projeto se inspira na cultura indígena baseando-se na importância cultural do círculo, um símbolo nativo americano, muitas vezes usado para representar o ciclo de vida. Além de todo esse concieto cultural o que torna esta construção mais sutentável é que o projeto contempla  um sistema de coleta de água de chuva  que  irriga as  plantas nativas além de  estimular as pessoas a  deixarem o carro  em casa pois a passarela  está próximas a linhas de trens.
   Os beneficios do projeto são muitos principalmente a  interpretação da paisagem histórica, a restauração da paisagem e a ligação da cidade com o seu  entorno. Este projeto está concetado com os três pilares  da sustentabilidade que são o meio ambiente , o economico e o social.
    Projetos  como esse mostram  que é possível  inserir obras civis de grande porte com o menor impacto possível ao meio ambinete e ainda assim  atribuir interesse cultural  ambiental e social à construção.
 
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O Bambu como Alternativa na Construção!!!

Amplamente usado em países como Colômbia, Equador,Chhina,Japão e Índia o bambu ainda não está presente na  construção civil brasileira. As razões passam pela questão cultural, no qual predomina a ideia de que a gramínea possui baixa durabilidade, pela questão econômica, que é a ausência de fornecedores de mudas de espécies de bambus mais apropriadas para aplicação nesse setor e que possam ser plantadas em escala comercial.
              
      Foto: Projeto Zuarq
Mas essa realidade está prestes a mudar com a recente aprovação da lei Fereal de incentivo ao manejo sustentado e ao cultivo  do bambu. Com a produção em larga escala ele logo poderá ser utilizado como matéria-prima na produção de uma série de materiais,como chapas prensadas e bambu laminado colado(BLC). O bambu pode ser aplicado na construção civil de diversas  maneiras:para formas,escoramento em obras e acabamentos.
  Foto: Projeto Zuarq
Os benefícios do uso do bambu  nesse segmento estão relacionados aos aspectos da autoconstrução e da disponibilidade local dessa matéria-prima, o que minimizaria os custos logísticos. Outra vantagem é a leveza apresentada pela estrutura, o que dispensaria a locação de equipamentos pesados para o transporte dos  componentes construtivos. Além disso, o bambu possui um elevado potencial para armazenar carbono e é uma planta perene, ou seja, após seu plantio e decorrido um  intervelo relativamente curto, os colmos podem ser coletados continuamente sem a necessidade de ser plantado novamente. Essa característica de  retenção de carbono é um fator que pode interessar empresas de variados setores a entrar nesse ramo de atividade como já vem ocorrendo na Colômbia e no Equador.
No Brasil precisamente  no sul da Bahia  o arquiteto colombiano Simon Velez  está construindo casas utilizando o bambu, a introdução do bambu típico da Amazônia na Bahia tem um motivo especial: promover a sustentabilidade. Além de bonita, rústica e com uma arquitetura moderna, a casa feita de bambu e cimento impressiona. As técnicas utilizadas nesse tipo de construção foram desenvolvidas pelo arquiteto colombiano há anos ele se especializou e adotou o bambu como matéria prima de seus projetos.
“O bambu é um material estrutural, natural e extraordinário. A resistência do aço e do bambu são muito parecidas.”, explicou o arquiteto.
A matéria prima está ai para ser  desenvolvida e aprimorada pelos empresário da  construção civil, é uma alternativa excelente para se produzir  construções mais sustentáveis.
Foto: Projeto Simon Velez
 
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UP Projetos Inteligentes - Soluções Sustentáveis!!

Obrigado Senhor!! Estou Feliz, Muito Feliz!! Saíram os Resultados Finais dos Projetos do IFS e nosso Projeto Kit de Projetos Arquitetônicos e Construções Sustentáveis foi Aprovado. (Ver Link: http://www.ifs.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=945). A Equipe composta por Sheilla Costa dos Santos (Orientadora), Zacarias Caetano (Co-Orientador), Alyne Brasil, Carlos Gomes, Augusto Linhares, Rodrigo Barbosa e Laize Teixeira continuará seus trabalhos de Planejamento para o lançamento da UP Projetos Inteligentes. Estamos confiante na continuidade desse projeto que tem sido muito bem orientado pela Professora, Orientadora e Líder do Grupo de Pesquisa Urbanismo e Sustentabilidade, Sheilla Costa dos Santos. Até 2014 pretendemos lançar nossa Empresa. Com fé em Deus realizaremos nosso Sonho de vermos a nossa empresa atuando no mercado. Aguardem em Breve Novidades. Obrigado a todos que torceram e torcem por esta Equipe, que continua cada vez mais Unida e Integrada. Forte Abraço a Todos!!!

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segunda-feira, maio 13, 2013

Sustentabilidade: Pequenas Atitudes podem fazer a Diferença!!!

Nos últimos anos o termo Sustentabilidade cada vez mais, vem ganhando espaço na mídia, chamado a nossa atenção para que tomemos consciência de que somos responsáveis pelo que está acontecendo com o nosso planeta e consequentemente por nossa vida.

Ser uma pessoa sustentável é estar constantemente provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só para o momento presente e sim visando o futuro


No nosso dia a dia será que estamos sendo sustentáveis?

Se não estamos, podemos começar com pequenas e simples atitudes, que farão uma grande diferença para meio ambiente como diminuir ou até banir de vez o uso de sacola plástica. Para isso, basta guardar os objetos da compra em sua bolsa ou levar de casa uma sacola de tecidos ou de qualquer outro material que caiba o que você pretende comprar.

Também é importante fechar bem as torneiras e não usar além do tempo necessário a água em sua higiene pessoal, evitar o máximo que puder o uso de detergentes e produtos químicos na limpeza de casa e definir o dia ou os dias para lavagem de roupas, isso poupará desperdício de água. Além disso, a água da lavagem de roupa poderá ser aproveitada para lavar quintal ou frente de casa.

Evite lavar as calçadas, separe os objetos recicláveis dos não recicláveis. Nunca jogue nenhum tipo de lixo na rua, lugar de lixo é no lixo.

Trocar as lâmpadas comuns pelas lâmpadas fluorescentes mais compactas também ajuda muito a economizar energia e preservar o ambiente. Não deixe as lâmpadas acessas sem necessidade. Mantenha fora das tomadas os eletrodomésticos após usá-los.

Deixe sempre o carro em casa quando tiver que ir a lugar perto de sua casa, for caminhando a pé ou de bicicleta é além de tudo muito mais saudável. Outra forma de ajudar é combinar com os amigos e fazer rodízio com os carros para ir ao trabalho, escola, ou levar os filhos para escola ou passeio. Se isso não for possível use sempre que puder os transportes coletivos.

Ensine as crianças o quanto é importante cuidar da natureza e incentive seus vizinhos a terem os mesmos cuidados que você está tendo.

Não provoque queimadas.

Se ficar hospedado em hotéis, deixe claro que não precisa trocar as suas roupas de cama e banho todos os dias. Se não fazemos isto em casa porque tem que ser feito lá?

É simples e fácil ser uma pessoa sustentável, basta agir com coerência e ter consciência de que as atitudes embora pareçam pequeninas são importantíssimas no processo de socorro a todos os seres vivos desse planeta. 

Vale sempre lembrar que a possibilidade de alcaçarmos o desenvolvimento sustentável depende de cada um de nós.

Fonte:www.ecologiaurbana.com.br
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Arquitetura Inclusiva e seus Desafios!!!

A falta de acessibilidade é a principal barreira enfrentada por pessoas que convivem com algum tipo de deficiência nas grandes cidades brasileiras. E a inclusão desta importante parcela da população – 24,6 milhões de pessoas em todo o país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um desafio cada vez maior para arquitetos, engenheiros e responsáveis pela definição e implantação de políticas públicas que permitam aos que têm mobilidade reduzida se locomoverem com autonomia e independência.

“Sinto-me pequenina”. O desabafo é de uma mulher, adulta, diante de mais um entre tantos obstáculos arquitetônicos que ela enfrenta diariamente em Florianópolis. A assistente social Maria Helena Koerich, de 53 anos, é cadeirante e, por isso, sofre uma série de dificuldades para ir e vir na cidade onde vive.

A limitação, é importante ressaltar, não é por conta de sua condição física – ela perdeu o movimento dos membros inferiores quando teve poliomielite, ainda bebê. É, sim, por causas das barreiras que encontra em seu caminho para o trabalho, para utilizar o transporte público, freqüentar um restaurante, ir à praia, enfim, usar os serviços como qualquer cidadão “que paga em dia os seus impostos”, comenta ela.

O tema da acessibilidade ganhou ainda mais força com a promulgação da Lei 8.123, de julho de 1991, que obriga empresas com 100 funcionários ou mais a contratarem pessoas com deficiência. As empresas, indiretamente, foram também obrigadas a rever a arquitetura de seus prédios, para adequar os espaços de trabalho aos novos colaboradores. O Estatuto das Cidades, que determina aos municípios a previsão da acessibilidade em seus planos diretores, também é referência para as políticas públicas locais.

A inclusão e a acessibilidade – e não somente de deficientes físicos, mas de idosos, obesos e gestantes – não é preocupação apenas de setores da sociedade brasileira. A Organização dos Estados Americanos (OEA), por exemplo, estabeleceu, em 2006, que esta será a Década das Américas pelos Direitos e pela Dignidade das Pessoas com Deficiência com o lema ‘Igualdade, dignidade e participação’. Na declaração, a OEA pede o empenho dos Estados para assegurar a inclusão e a participação plena destas pessoas em todos os aspectos da sociedade.

Com o aumento da expectativa de vida, a discussão sobre acessibilidade se espalha por diversas áreas. O IBGE calcula que nos seus últimos 14,6 anos de vida o brasileiro terá que conviver com algum tipo de deficiência física ou mental. E muitos já se preparam para isto.

Há alguns anos, o arquiteto paulista Ricardo Vasconcelos percebeu que muitos de seus clientes na faixa dos 40 e 50 anos estavam interessados em adaptar suas casas para garantir uma velhice segura. “É importante que as pessoas levem esta preocupação também para o seu ambiente de trabalho, não somente em seu próprio benefício”, explica Vasconcelos, mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O debate sobre a inclusão de pessoas com baixa mobilidade física chegou à academia e aos escritórios de arquitetura; porém, Vasconcelos acredita que a sociedade brasileira ainda é ‘muito crua’ neste sentido, mesmo tendo avançado significativamente nas duas últimas décadas. “A inclusão é um desafio para a nossa sociedade. E os arquitetos são as figuras-chave na distribuição deste conhecimento”, avalia.


Fonte:www.revistaarea.com.br
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Meio Ambiente e Construção Civil!!!

A indústria da construção civil tem uma participação de, aproximadamente, 40% na economia mundial, influenciando o meio ambiente e a sociedade. Como indústria abrangente e diversificada, tem o grande desafio de introduzir melhorias e quebrar paradigmas, pois qualquer modificação, por menor que seja, traz resultados muito significativos. A construção civil é uma atividade poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais.


Seus maiores impactos abrangem a operação dos edifícios, que consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo. No entanto, as fases de construção e reforma, produzem, anualmente, cerca de 400 kg de entulho por habitante, equivalente a 40% de todo resíduo criado por todas as atividades humanas.

Os insumos usados na construção civil são, em grande parte, produzidos com alto consumo de energia e grande liberação de gases de efeito estufa, a exemplo da produção de cimento, que gera de 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil. O setor é responsável, ainda, pelo consumo de 66% de toda madeira extraída, gera 40% de todo o resíduo na zona urbana, além de ser uma atividade causadora de poeira, seja na extração de matéria prima, ou na obra.

Os desperdícios no setor também são grandes, como o de cimento, cujas perdas médias são estimadas em 56%. Somente neste item, se essas perdas fossem reduzidas para 6%, seria possível aumentar em 50% a produção de edificações, mantendo-se constante o consumo desse insumo. Claro que, na prática, não é tão simples assim. Mas esta conta rápida serve para demonstrar o grande potencial que a indústria da construção tem para reduzir impactos ambientais.

Para seguirmos no caminho que nos levará a soluções realmente eficazes, devemos contemplar três pontos: viabilidade econômica para os investidores, atendimento das necessidades dos usuários e produção com técnicas que reduzam os riscos de acidentes no canteiro e doenças do trabalho.

As possibilidades de intervenção para a redução dos impactos são distintas em cada fase - desde a concepção, passando pelo projeto, até a construção, uso e manutenção. É de grande importância levar isso em consideração. Cerca de 80% do custo de uma edificação está na fase de uso e manutenção. Portanto, detalhes na concepção e projeto terão grandes impactos nos custos futuros de operação e manutenção de um prédio.

Num primeiro momento, não é necessário investir em novas tecnologias, nem mudar as práticas atuais. Basta alterar a cultura organizacional, visando reduzir as perdas e a geração de entulho. Embora isso não dependa de grandes investimentos, as novas regras levam algum tempo para serem absorvida por todos envolvidos.

Entre as soluções simples de serem adotadas estão a redução do consumo de energia e água, aumento da absorção da água de chuva, redução do volume de lixo e/ou reciclagem, facilidade de limpeza e manutenção, utilização de materiais reciclados, aumento da durabilidade do edifício e a possibilidade de modernização ao término de sua vida útil.

Para reduzir o consumo de energia, na fase de concepção e projeto, deve-se buscar o aproveitamento da luz solar. Porém, é importante prever o uso de brises ou outros elementos de sombreamento da fachada, para prevenir a incidência direta do sol. Outra providência é utilizar ventilação natural, a fim de reduzir o uso de ar condicionado. As luminárias e lâmpadas de alta eficiência também geram grande economia. E os sistemas de aquecimento solar para a água tornam-se cada vez mais acessíveis, resultando em grande economia na fase de uso das edificações.

Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas já é realidade, embora ainda haja grande resistência. O mercado dispõe de estações de tratamento de alta eficiência, possibilitando o reuso de águas servidas. A reutilização da água da chuva e da condensação de ar condicionado, além da irrigação automatizada, estão entre as outras soluções que economizam. Metais, torneiras e bacias sanitárias, com dispositivos de redução de vazão, são utilizados, cada vez com mais freqüência, em diversas obras.

Outra recomendação é especificar materiais de acabamento, de pisos e paredes, de fácil manutenção e limpeza. Materiais muito porosos e com facilidade de manchar, necessitarão de mais água pra sua limpeza. Enfim, as possibilidades são inúmeras, basta fazer o básico bem feito, com controle e dedicação, que os bons resultados irão aparecer. Temos muito a fazer ainda, mas, se começarmos pelas soluções mais simples, alcançaremos bons resultados, com retorno financeiro aos investidores e usuários, estimulando sempre o ciclo de melhoria.

Fonte:www.aea.com.br
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