Mais de duzentos investidores financeiros juntaram forças, neste início de novembro, para a criação da “Declaração de Investidores Mundiais sobre a Mudança Climática”, documento que visa ressaltar aos legisladores de diferentes países a necessidade de formularem leis e políticas bem definidas em relação ao Meio Ambiente com o intuito unir economia e sustentabilidade em um caminho proveitoso para as próximas gerações.
O documento requer, principalmente, investimentos que acelerem o desenvolvimento de energia renovável e de uma estrutura para baixa emissão de carbono, além de buscar políticas para a criação de edifícios, carros e combustíveis sustentáveis. Contudo, mais do que isso, a declaração pede aos legisladores enfoque em políticas que permitam investimentos a longo prazo, os quais deixam, se necessário, margem para mudanças de rota e adaptações que se façam necessárias para a efetivação de determinado projeto.Interessente observar, neste caso, como o investimento privado e público são indissociáveis para a correta aplicação de princípios sustentáveis no âmbito dos negócios.
Enquanto o primeiro depara-se cotidianamente com novos riscos e oportunidades que podem influenciar ao meio ambiente, o segundo tem como dever o fornecimento de uma estrutura adequada e segura para seu desenvolvimento. Mesmo que o ceticismo nos envolva em relação a este tipo de ato, não há como discordar de que, ao mesmo tempo que muitas empresas já lucram com investimentos sustentáveis, outras são prejudicadas, causando demissões em massa e afetando a teia social. Entenda: não abandone o bom ensino de sustentabilidade advindo de casa, mas acredite que outras pessoas, não necessariamente físicas – usando um jargão jurídico – também tem o direito de aprender. E esperamos que aprendam.
Por Guilherme Iacovino Fonte: Blog do Rancho
